Wednesday, September 21, 2005

Uns TÊM outros NÃO (2) …

Realmente não tenho jeitinho nenhum…

Com o Totoloto e afins é o que é, não acerto uma...

Com a previsão de sexo do novo elemento... TAMBÉM NÃO!!!
Afirmava eu, com tanta convicção, de que era outro rapaz, mas mais uma vez errei!
A convicção era tanta, que durante a Ecografia, via claramente que era um rapaz. Mas isso era só mesmo eu, porque afinal ...

... é a MATILDE !!!

O Manel é que não vai ficar lá muito contente de certeza... é que na família ... GIRLS RULE!!!!
Mas pode ser outra das minhas tão convictas certezas...

Tuesday, September 20, 2005

“Apupa” - A dificuldade de pedir desculpa.

Para uns é de uma facilidade incrível pedir Desculpa. Para outros de uma dificuldade monstruosa.

Se calhar, para quem é fácil – DESCULPA – não passa de uma palavra com o mesmo significado que – BOM DIA. Ou então, conseguem entender o DESCULPA como uma forma rápida de acabar com um mau estar a que não dão qualquer tipo de importância. O que é certo é que o fazem de forma inata, sem pensar, sem sentimento verdadeiro de DESCULPA.

Para quem é difícil, é realmente muitas vezes arrancado a saca-rolhas. Porque acha injusto ter de pedir DESCULPA? Porque acha que não é culpa sua? Porque não vai ser um DESCULPA verdadeiramente sentido? Possivelmente porque é um sentimento verdadeiramente intenso e que só se deve manifestar quando realmente é o sentimos. Não é uma palavra que deva ser banalizada, mas sim dita com um verdadeiro sentimento de DESCULPA e não como um meio para acabar com uma discussão, uma situação incómoda ou para um proveito próprio.

É engraçado ver como uma criança de 2 anos já tem dificuldade em pedir “Apuda” quando no ponto de vista dela não estava a fazer nada de errado ou estava a ter uma atitude coerente com o seu sentimento – uma birra, uma fúria...

Confesso também, que tenho alguma relutância em pronunciar tal palavra. Ou bem que é sentido ou então não sai mesmo. Dizer DESCULPA só para despachar é algo para mim impronunciável...

Monday, September 19, 2005

Regressos e Estreias

Regresso a casa, regresso ao trabalho.
Estreia no Colégio, estreia da natação.

O Regresso a casa, depois de umas férias bem atribuladas até correu bastante bem. Foi calmo, sem atropelos nem excitações.
O Regresso ao trabalho também correu bastante bem, por incrível que pareça, já estava com saudades... só custa ter de levantar tão cedo...

A Estreia no Colégio, já não foi tão fácil nem tão satisfatória para o Visado...
O 1º dia até que foi fácil, era a novidade, as brincadeiras, novos amigos...
O 2º dia já foi mais difícil, chegou bem disposto, foi logo brincar com os novos brinquedos e amigos, mas quando percebeu que nos íamos embora, as lágrimas correram-lhe pela cara e suplicava para ficarmos...
Veio o fim de semana, falou da escola com entusiasmo e vontade de voltar.
Hoje, 2ª feira, mal vestiu o bibe em casa começaram os olhos a encherem-se de lágrimas e a pedir para não irmos, para ficar em casa e para não irmos trabalhar... até dá dó. Mas este sofrimento de separação não é novo, quando ficava com as Avós fazia a mesma fita, até que acabou por habituar-se e muito naturalmente dizer-nos “Adeus!”. Vai ser um processo de habituação igual ao de tantas outras crianças, um sofrimento natural, e de sentimento de abandono mutuo. Ele sente-se abandonado, nós sentimos que o abandonámos. Mas é a vida!!! (Curioso, quando fui para a Escola, ao que parece, não me foi difícil a habituação...). Vamos ver o dia de amanhã...

A Estreia na Natação – deve ter pensado que iria ser “despejado” na piscina e que ficava sozinho. Fez uma fita tão grande que passou a hora de entrada, depois de o conseguir convencer a pelo menos ir ver o era a “Natação/Piscina” fez outra fita porque afinal queria ir...

Foram muitas mudanças nas nossas vidas depois de termos passado 3 semanas sempre juntos. É melhor que nos habituemos porque o vento da mudança continua a soprar e dentro de meses vão haver mais...